terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Tristezas

A cada dia que passa sempre sobram mágoas, porque, como sempre se diz, "não é possível agradar a tudo e a todos". Então, sempre há um saldo negativo da quase briga de trânsito, do desentendimento com a família, do resultado negativo de uma prova e até da falta da moedinha do troco do ônibus.

Quando nós somos mais jovens isso significa o fim do mundo e, dependendo da versão da guerra que está se travando, pode ser uma guerra medieval de capa e espada, ou batalha de samurais com cabeça rolando ou um clássico chinês, vai no braço mesmo.

Quando nós envelhecemos, apenas desistimos de lutar através do leviano "não tô a fim de brigar , prefiro sair com dignidade" e guardamos as tristezas em um pequeno cofre, tal como um porquinho, e, à noite, derramamos essas moedas no travesseiro.

Será que nada muda? Como sobreviver a isso? Não sei se vou conseguir... São pensamentos que ficam remoendo durante todas as noites como pequenas doses de tortura.

Essa é a doença moderna e, por mais que se avance na tecnologia (sabe aquele celular último modelo que custou uma fortuna que vc comprou 6 meses atrás, hoje está saindo pela metade do preço e, às vezes, vem como brinde...), a ciência não consegue resolver o problema da depressão.

Talvez o remédio esteja dentro de si mesmo, buscar energias não para simplesmente fugir, mas para levantar a cabeça e dizer com orgulho: Eu venci!

(homenagem ao comentário de Angélica de ontem: nem tudo é triste)

Um comentário:

  1. Ah que legal!!!!

    Eu acredito nisso!

    O nosso maior inimigo é o nosso pensamento!

    Pensar positivo ajuda muito!

    Pra frente e adiante na sala de justiça!

    rs

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